domingo, 19 de outubro de 2008

Médicos confirmam morte cerebral de garota baleada em Santo André

Eloá Cristina Pimentel, que teve morte cerebral atestada
por médicos do Hospital Municipal de Santo André
(Grande São Paulo) no sábado, 18.

Em entrevista coletiva na noite deste sábado (18), a equipe médica do hospital municipal de Santo André confirmou a morte cerebral, às 23h30 deste sábado (18), da adolescente Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, mantida refém por Lindemberg Alves, seu ex-namorado, por mais de cem horas, em Santo André.

Segundo o doutor Homero Nepumoceno Duarte, a adolescente passou duas vezes, em um período de intervalo de seis horas, por um exame que mede a taxa de oxigenação no sangue. "O teste deu positivo nas duas vezes, constatando morte cerebral", afirmou o médico.O hospital aguarda decisão da família sobre a doação dos órgãos de Eloá. Se a família decidir mantê-la ligada aos aparelhos, a falência múltipla de órgão pode ocorrer em três dias, informou a diretora do hospital Rosa Maria Pinto de Aguiar.No último boletim divulgado por volta das 17 horas deste sábado (18), a equipe médica já havia informado que a jovem estava em coma irreversível, mas, para seguir um protocolo médico, era necessário esperar mais seis horas para confirmar a morte cerebral.

O caso

Lindemberg Alves entrou no apartamento, na tarde de segunda-feira (13), e rendeu, além da ex-namorada, uma amiga dela e dois garotos porque estava inconformado com o fim do relacionamento. Os dois garotos foram liberados no mesmo dia e a menina que, apesar de ter sido libertada 33 horas depois, retornou ao apartamento a quinta-feira (16). A invasãoA Polícia Militar invadiu o apartamento por volta das 18h10 desta sexta. No mesmo horário, a Polícia Militar reunia a imprensa para uma entrevista perto do prédio --segundo a corporação, seria para comunicar o impasse nas negociações. Após uma explosão --aparentemente, uma bomba de efeito moral jogada no apartamento--, policiais militares do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) entraram no apartamento --alguns pela janela. Foram ouvidos três estampidos, semelhantes a tiros. A Polícia Militar afirmou que invadiu o apartamento após ouvir um tiro e porque o comportamento de Alves, durante tarde, era muito agressivo. Alves foi preso, aparentemente, sem ferimentos graves. PM rejeita culpa por final trágicoDe acordo com a PM, os policiais só invadiram o apartamento onde Lindemberg mantinha a ex-namorada de 15 anos junto com uma amiga dela da mesma idade em cárcere privado depois que ele disparou o primeiro tiro. O comando do policiamento de choque da PM rejeita culpa pelo final trágico do seqüestro que durou mais de cem horas na periferia de Santo André (região do ABC paulista). As duas menores foram baleadas e o seqüestrador foi preso depois da ação do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar) entre o final da tarde e o início da noite de sexta.

O comandante Eduardo Félix salientou que na operação de invasão do local, o grupo só usou armas não-letais. De acordo com ele, a invasão tática só ocorre quando há risco para as vítimas e até aquele momento a polícia estava tentando que o jovem se entregasse."Ele deu o primeiro tiro e, na hora da entrada no apartamento, ele descarregou cinco projéteis contra a polícia e as moças. Dois atingiram a ex-namorada, um a amiga e um foi encontrado na parede. A outra eu não sei". Segundo fontes policiais, Lindemberg disse que não se matou porque não tinha mais munição na arma. Para o comandante, a operação era de alto risco e o resultado não foi o esperado, mas não foi culpa do Gate.Questionados sobre o uso de soníferos e gases, os comandantes disseram que essas drogas não têm efeito imediato e que as consequências são imprevisíveis quando o sequestrador possui uma arma de fogo em mãos. Além disso, afirmaram que o uso de gases poderia matar todos que estavam no apartamento, já que "cada pessoa age de um modo".

A invasão

A polícia invadiu o apartamento onde estava o rapaz e duas reféns por volta das 18h desta sexta-feira (17).
O coronel que comanda a operação, Eduardo Félix de Oliveira, afirma que eles invadiram o local porque escutaram tiros. "Ele [Lindemberg] estava irredutível. Estávamos preparados para esperar. A equipe que estava na lateral ouviu o tiro e entrou. Ele tinha cinco cartuchos disparados", afirmou o coronel.Policiais do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar) chegaram ao local pela janela por uma escada, e pelas escadarias do edifício. Uma bomba foi estourada pela polícia antes da invasão no intuito de distrair o seqüestrador. Entre a bomba e a retirada dos ocupantes do apartamento foram cerca de dois minutos.

Imagens de televisão mostraram que as duas reféns foram retiradas, em macas, e levadas por uma ambulância. Segundo informações não oficiais, a ex-namorada foi retirada pela equipe de resgate e sua amiga saiu caminhando.

O rapaz, acompanhado de policiais, foi levado a pé até um carro da polícia, que deixou o local rapidamente. Ele passou pelo 6º DP de Santo André, onde cerca de 300 moradores protestavam em frente à delegacia, para prestar depoimento e foi levado, com forte escolta policial, ao IML (Instituto Médico Legal) do município para realizar exame de corpo de delito. Lindemberg foi para a sede da Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes), que fica ao lado do Cadeião de Santo André, onde permaneceu até a madrugada deste sábado, quando foi transferido para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, zona oeste da cidade de São Paulo.

Foram mais de cem horas de cárcere privado, o mais longo episódio do gênero já registrado no Estado de São Paulo.

sábado, 18 de outubro de 2008

Adolescente baleada em São Paulo passa ao pior grau de coma

do Bernardoni Diário
em São Paulo

O estado de saúde da ex-namorada de Lindemberg Fernandes Alves, baleada durante sequestro encerrado no final da tarde de sexta-feira (17) em Santo André (SP), piorou na manhã deste sábado (18). Ela passou para o pior grau de coma na escala Glasgow, que vai de 3 a 15. Até a noite de sexta-feira (17), ela estava no grau 4 e passou para o 3 nesta manhã. Segundos os médicos, o risco de morte é 9 (de 0 a 10).Agora, os médicos estão retirando a garota do coma induzido para ver como ela reage. Durante a noite seu quadro apresentou instabilidade com grande sangramento no ferimento do crânio. As informações foram passadas pelo médico neurocirurgião Marco Tulio Setti, que faz parte da equipe que operou a garota.A amiga da garota, também de 15 anos, está consciente, na unidade semi-intensiva. As informações foram passadas pelo Hospital Municipal de Santo André na manhã deste sábado (18).

Na madrugada, a bala na região da virilha foi retirada, mas o projétil que se instalou no cerebelo da garota não pôde ser removido. O dreno colocado na base do crânio apresenta grande sangramento.O ferimento, segundo a diretora do hospital, Rosa Maria Pinto Aguiar, tem características de tiro à queima-roupa.Primeiro atendimentoA médica neurocirurgiã responsável pela operação, Grace Mayre Lydia, informou que a jovem já chegou no hospital em coma e que foi preciso fazer uma craniotomia, um procedimento de abertura do crânio, porque a bala entrou pelo lado direito da cabeça e se alojou do outro lado, percorrendo todo o cérebro."Ainda não dá para falar de seqüela. Apenas que o estado de saúde é gravíssimo. A gente fez o que pode, mas a lesão era muito grave", disse a médica, que complementou informando que a jovem tem um grande edema no cérebro. Após a cirurgia, a adolescente foi transferida para a UTI, onde ficará em observação. "Temos que aguardar agora de 24 a 48 horas", complementou Lydia. A bala retirada da virilha foi entregue à polícia para passar por perícia.

A amiga da ex-namorada de Lindemberg também passou por uma cirurgia. O responsável pela operação foi o doutor Gabriel Pastore, cirurgião-dentista. Segundo ele, a bala entrou do lado direito do nariz e quebrou os ossos de sustentação do nariz e do lábio. Pastore informou que a situação foi revertida, mas que não foi possível fazer uma reconstituição porque os ossos estavam muito estilhaçados. A garota será transferida para a unidade de terapia semi-intensiva e deve ficar hospitalizada por uma semana. Pastore disse, ainda, que só depois de 60 dias a garota poderá passar por uma cirurgia reparadora estética.A invasãoA polícia invadiu o apartamento onde estava o rapaz e duas reféns por volta das 18h desta sexta-feira (17).

O coronel que comanda a operação, Eduardo Félix de Oliveira, afirma que eles invadiram o local porque escutaram tiros. "Ele [Lindemberg] estava irredutível. Estávamos preparados para esperar. A equipe que estava na lateral ouviu o tiro e entrou. Ele tinha cinco cartuchos disparados", afirmou o coronel.Policiais do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar) chegaram ao local pela janela por uma escada, e pelas escadarias do edifício. Uma bomba foi estourada pela polícia antes da invasão no intuito de distrair o seqüestrador. Entre a bomba e a retirada dos ocupantes do apartamento foram cerca de dois minutos.Em entrevista ao UOL, o consultor em segurança e ex-secretário Nacional de Segurança Pública, José Vicente da Silva, afirmou que os policiais poderiam ter evitado, pelo menos, que uma das vítimas fosse baleada. Imagens de televisão mostraram que as duas reféns foram retiradas, em macas, e levadas por uma ambulância. Segundo informações não oficiais, a ex-namorada foi retirada pela equipe de resgate e sua amiga saiu caminhando. O rapaz, acompanhado de policiais, foi levado a pé até um carro da polícia, que deixou o local rapidamente. Ele passou pelo 6º DP de Santo André, onde cerca de 300 moradores protestavam em frente à delegacia, para prestar depoimento e foi levado, com forte escolta policial, ao IML (Instituto Médico Legal) do município para realizar exame de corpo de delito. Segundo informações da rádio Jovem Pan, Lindemberg ocupa agora uma cela individual na sede da Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes), que fica ao lado do Cadeião de Santo André. Por questões de segurança, o jovem deve permanecer longe dos outros presos.

Policiais fazem perícia no apartamento para buscar evidências e tentar reconstituir o momento da invasão.Foram mais de cem horas de cárcere privado, o mais longo episódio do gênero já registrado no Estado de São Paulo. Na tarde de hoje, o rapaz pediu para conversar com seu advogado, sua irmã e o cunhado dele. Eles entregaram a Alves um documento assinado pelo promotor de Justiça, Augusto Eduardo Rossini, que garantiu sua integridade física caso ele libertasse as reféns até a tarde de hoje."Estamos aqui para apoiar a polícia e acompanhar a negociação. Nós queremos preservar a vida humana por isso o procurador determinou a minha presença aqui", afirmou Rossini, que foi enviado pelo procurador-geral de Justiça.

O advogado e o promotor acreditavam que o fim do seqüestro se daria na tarde desta sexta. "Nós estamos bem próximos de um desfecho pacífico da situação. Fomos levar ao Lindemberg esta declaração que garante a integridade física até a liberação dos reféns. Estamos mostrando a certidão funcional que garante a identidade do promotor", disse o advogado, Eduardo Lopes. Após o desfecho do caso, Lopes afirmou que deixa o caso pois se "sentiu traído".O casoAlves entrou no apartamento, na tarde de segunda-feira (13), e rendeu, além da ex-namorada, uma amiga dela e dois garotos. Ele estaria inconformado com o fim do relacionamento. Os adolescentes foram libertados no mesmo dia, e a amiga da vítima havia sido liberada na terça-feira. A garota foi enviada para negociar com o acusado e acabou sendo rendida novamente por Alves ontem. O pai e o avô da garota dizem que foram pegos de surpresa quando souberam que ela voltaria ao apartamento. O coronel Eduardo Félix disse ter autorizado a ida da menina por acreditar que, assim, Lindemberg se entregaria sem ferir a ex-namorada - o que não ocorreu na quinta-feira.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Após confronto com a PM em São Paulo, policiais civis de todo o país podem parar em apoio aos paulistas

do Bernardoni Diário
em São Paulo

Depois do confronto de ontem entre policiais civis e militares - que deixou pelo menos 25 feridos - nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, sindicatos de policiais civis de diferentes Estados do País começaram a articular um movimento nacional em apoio aos grevistas e em repúdio à maneira que eles classificam como "desrespeitosa" com que o governo paulista tem tratado os policiais. Centrais sindicais voltam a se reunir a partir das 14h de hoje para decidir os rumos do movimento.

O diretor do Sindicato da Polícia Civil do Distrito Federal, Luciano Marinho de Moraes, integrante da Comissão de Segurança Pública do Congresso Nacional, iniciou ontem contatos com sindicatos de Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. "Caso o governo do Estado não dê uma resposta rápida às reivindicações, na semana que vem vamos paralisar as Polícias Civis de todo o Brasil por um dia." Ele também disse que hoje vai passar nos gabinetes de deputados e senadores para apresentar moção de repúdio ao atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, e ao governo de José Serra.Na noite de ontem, os líderes das associações e sindicatos de policiais de São Paulo não sabiam de que forma retomar a negociação com o Estado, após um mês de greve. Na semana passada, a categoria suspendeu a paralisação por 48 horas, na tentativa de dialogar com o governo. A expectativa era de que fosse feita uma nova proposta. O que não ocorreu. "Aconteceu o que mais temíamos. Eu havia alertado o senadores Sérgio Guerra (PSDB), Aloizio Mercadante (PT) e Romeu Tuma (PTB), anteontem, de que era preciso negociar. Estamos em uma crise profunda. Não sabemos ainda as conseqüências que ela terá", afirmou o delegado Sérgio Marcos Roque, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, a maior e até então mais representativa entidade da Polícia Civil.

O problema era todo em torno do índice de reajuste dos salários. O governo propõe aumento linear de 6,2% a policiais civis da ativa, aposentados e pensionistas; aposentadoria especial; reestruturação das carreiras com a eliminação da 5ª classe e a transformação da 4ª classe em estágio probatório; e a fixação de intervalos salariais de 10,5% entre as classes. O governo diz ainda que quer reajustar em 38% o salário base dos delegados. O confronto com a PMNa tarde de ontem, policiais civis entraram em confronto com policiais militares quando agentes da Polícia Civil, em greve há um mês, realizava passeata de protesto no local para pressionar o governo do Estado a retomar as negociações pelo fim do movimento.Os manifestantes tentaram chegar ao Palácio dos Bandeirantes -sede do governo paulista-, mas foram impedidos pelo cordão de isolamento da Tropa de Choque da PM. Soldados reprimiram a passeata com o uso de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.Mais de 20 pessoas ficaram feridas, sendo uma delas um cinegrafista de uma emissora de televisão, e um policial militar. O hospital Albert Einstein informou, por meio de sua assessoria, que 13 feridos deram entrada no pronto atendimento, mas nenhum está em estado grave. Cinco pessoas já foram liberadas. No hospital Itacolomy, outras cinco pessoas foram atendidas: quatro já foram liberadas e uma está sob observação, mas passa bem. No hospital São Luiz mais cinco foram atendidas; todas já receberam alta. E no Hospital Universitário mais duas pessoas foram atendidas e liberadas em seguida. Segundo informações preliminares da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de São Paulo, havia cerca de 5.000 policiais na manifestação.Segundo nota do Palácio dos Bandeirantes, o confronto começou no momento em que o comando grevista aceitou proposta do governo estadual de enviar um representante ao local onde estava concentrada a manifestação para receber um documento com a posição dos manifestantes.Em entrevista ao SPTV, da TV Globo, o governador de São Paulo, José Serra, criticou a manifestação dos policiais civis. "A maneira de fazer reivindicação não é pegar armas que estão destinadas ao enfrentamento de bandidos e apresentar em manifestações. É um movimento, enquanto movimento armado, absolutamente ilegal", disse, acusando os policiais civis de usar armas do Estado durante o protesto. A jornalistas, Serra afirmou que a manifestação tem cunho político.Em resposta, os policiais civis rebateram a declaração de Serra e culparam o governo pelo confronto. Já a CUT divulgou uma nota em que acusa Serra de "ludibriar a opinião pública".O trânsito ficou complicado na região do Morumbi e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pede que os motoristas evitem circular pelo local.

O governo do Estado divulgou uma nota dizendo que a ação da PM se deve ao fato de a área que circunda o Palácio dos Bandeirantes ser considerada de segurança."As vias públicas situadas ao redor do Palácio dos Bandeirantes, sede do Poder Executivo Estadual, são consideradas pela Resolução SSP (Secretaria de Segurança Pública) 141, de 20/10/1987, Área de Segurança. Por esse motivo, todas as manifestações populares programadas para esses locais são obrigatoriamente desviadas para áreas próximas, que não se encontram na zona delimitada pela resolução, que abrange as avenidas Morumbi e Giovanni Gronchi e as ruas Combatentes do Gueto, Rugero Fazzano e Padre Lebret", diz a nota.Cordão de isolamentoPor volta de 15h15, as lideranças do movimento grevista anunciaram aos manifestantes que o governo havia concordado em receber uma comissão dos grevistas. Os policiais, entretanto, seguiram em passeata. Os militares fizeram um cordão de isolamento tentando impedir o avanço.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Suposto número dois da Al Qaeda no Iraque morre em operação militar dos EUA

O suposto número dois da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, identificado como Abu Qaswarah, morreu durante uma operação das tropas da coalizão multinacional em Mossul, informou hoje o Exército dos Estados Unidos.

O comando militar americano afirmou em uma nota que Abu Qaswarah, também conhecido como Abu Sara, morreu em 5 de outubro durante uma operação na qual também perderam a vida outros quatro supostos terroristas.De origem marroquina, Abu Sara é considerado também o líder da Al Qaeda no norte do Iraque e estreito colaborador do líder da organização terrorista no país árabe, Abu Ayub al-Masri.O Exército também o relaciona com o fundador da Al Qaeda, Abu Musab al-Zarqawi, e com líderes do grupo no Afeganistão e no Paquistão.Além disso, Abu Sara seria responsável por vários ataques contra alvos civis e militares em Mossul, cerca de 400 quilômetros ao norte de Bagdá.A nota acrescentou que ele recebeu treinamento no Afeganistão e que também seria responsável pelo deslocamento de terroristas estrangeiros ao norte do Iraque.Segundo o Exército dos EUA, a morte de Abu Sara causa "um grande transtorno" na estrutura da Al Qaeda no norte do Iraque, já que deixa a organização sem um supervisor de suas operações na área.