segunda-feira, 25 de maio de 2009

Roseana Sarney marca para 4 de junho cirurgia para retirar aneurisma cerebral


A então governadora Roseana Sarney (PMDB).

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), marcou para o próximo dia 4 de junho a cirurgia a que será submetida para retirar um aneurisma cerebral. O procedimento será realizado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, e será comandado pela equipe do neurocirurgião Evandro Oliveira.

Segundo a assessoria da governo, Roseana deverá ser internada dois dias antes da cirurgia para realizar os exames pré-operatórios.
A previsão é que a governadora fique afastada de suas atividades por cerca de 25 dias. Durante a licença de Roseana, o vice-governador João Alberto (PMDB) assumirá o comando do Estado.
Roseana assumiu o governo do Maranhão no último 17 de abril
por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que cassou o mandato do então governador Jackson Lago (PDT). A cirurgia da governadora já estava programada desde antes da decisão do TSE.

ONU diz que teste nuclear violou resoluções do Conselho de Segurança

O teste nuclear subterrâneo anunciado nesta segunda-feira pela Coreia do Norte é uma violação às resoluções do Conselho de Segurança da ONU, afirmou hoje o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Esta é a primeira vez que a ONU se pronuncia sobre a violação da Coreia do Norte desde o início da escalada da tensão regional, com o teste de um míssil de longo alcance no último dia 5 de abril.

"É uma grave e clara violação de resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU", ressaltou nesta segunda-feira Ban, através de uma declaração divulgada por um porta-voz nas Nações Unidas. Coreia do Norte afirmou hoje que realizou "com sucesso" um novo teste nuclear, informou a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA. De acordo com o governo ditatorial, a nova bomba é mais potente que a utilizada no teste de 2006, que levou o país a sofrer sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

O regime comunista descreveu o teste com um esforço para ampliar "a capacidade nuclear para defesa", mas a explosão causou uma sequência de condenações das principais nações, incluindo a aliada China, que disse se opor "resolutamente" ao teste nuclear.

Lição

O teste nuclear viola, segundo a ONU, a resolução 1.718 do Conselho, estabelecida em 9 de outubro de 2006, cinco dias após o primeiro teste nuclear realizado por Pyongyang, e que exige que Pyongyang abandone os testes de armas nucleares e de mísseis balísticos, assim como o desenvolvimento deste tipo de armamento.

O texto supunha que as sanções econômicas impostas à Coreia do Norte serviriam de impedimento ao acesso a tecnologias do tipo. O teste desta segunda-feira, contudo, foi estabelecido por Japão e Rússia como de potência superior ao de 2006. Um comunicado do próprio governo da Coreia do Norte afirma que a nova bomba é mais potente que a utilizada no teste anterior.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) informou que detectou um sismo de 4,7 graus na escala Richter no país. A estação sismológica russa de Yuzhno-Sajalinsk também confirmou que um tremor de 4,7 graus de magnitude no território norte-coreano às 9h54 da segunda-feira pelo horário de Pyongyang (21h54 de domingo pelo horário de Brasília).

Segundo o instituto russo, o tremor foi "aparentemente" provocado por uma explosão, pois o epicentro foi identificado de maneira muito clara, o que não ocorre em sismos naturais.

Já o sismo de 2006 foi de 3,58 na escala Richter.

Brasil condena teste nuclear da Coreia do Norte

Em comunicado divulgado na tarde desta segunda-feira (25) o governo brasileiro condenou o teste nuclear realizado pela Coreia do Norte.

"O Brasil expressa a expectativa de que a República Democrática e Popular da Coreia se reintegre, o mais rapidamente possível e como país não nuclearmente armado, ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP). Da mesma forma, o governo brasileiro conclama a RPDC a assinar, no mais breve prazo, o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT) e a observar estritamente a moratória de testes nucleares", diz a nota.A Coreia do Norte afirmou hoje que realizou "com sucesso" um novo teste nuclear, informou a agência estatal de notícias norte-coreana KCNA. De acordo com o governo ditatorial, a nova bomba é mais potente que a utilizada no teste de 2006, que levou o país a sofrer sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).


O regime comunista descreveu o teste com um esforço para ampliar "a capacidade nuclear para defesa"RepercussãoDiversos países, entre eles China, Rússia e Estados Unidos também condenaram o novo teste nuclear subterrâneo realizado pela Coreia do Norte. O Ministério da Defesa da Rússia estimou que a explosão - que provocou um terremoto de magnitude 4,5 na escala Richter - foi comparável às das bombas americanas que destruíram as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945.O ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, afirmou que o país está "preocupado" e que os testes são "um golpe nos esforços de não proliferação".

Na China, o ministério do Exterior disse em um comunicado que "o governo chinês é contra, de forma resoluta, o teste nuclear da República Democrática Popular da Coreia do Norte".Por sua vez, o presidente americano, Barack Obama, disse a comunidade internacional deve tomar providências contra o que chamou de violação da lei internacional. Segundo ele, a "Coreia do Norte está desafiando diretamente e de forma imprudente a comunidade internacional. O comportamento da Coreia do Norte aumenta as tensões e prejudica a estabilidade no nordeste da Ásia."